A ESTRELA EM ASCENSÃO

sexta-feira, 8 de novembro de 2013






Artigo por: Bruna Maia
Revisto por: Inês Cardoso

Eliaquim Mangala – A estrela em ascensão

O início

Eliaquim Hans Mangala, nasceu em Colombes, um subúrbio parisiense, a 13 de Fevereiro de 1991, tendo já completados 22 anos. Tão jovem tem já uma carreira, como jogador de futebol profissional, invejada por todos. Atualmente joga como defesa central no FC Porto. Nasceu em França, porém aos 5 anos de idade mudou-se para a cidade de Namur, na Bélgica, onde começou a jogar no clube local da cidade, o “Atletic Club Lustin”. Após seis anos a jogar com as cores da cidade, assinou contracto com o “CS Wépionnais”, situado nas redondezas. Após dois anos consecutivos em Wépion, Mangala passou para o maior clube da cidade, Namur UR. Foi aí que o seu notável talento começou a ser apreciado e cobiçado por diversos clubes, que desde cedo se revelaram interessados na aquisição do defesa. Em 2007, assinou um contracto de formação por três anos com o “Standard de Liège”.

A revelação

       Já no clube belga, Eliaquim começou a atuar como defesa esquerdo na equipa sub-17. As suas atuações brilhantes começaram a ser constantes, o que o levou a ser chamado para alinhar nos sub-19, assumindo a posição de defesa central. Em 2009, já com o contrato profissional assinado por 5 anos, foi pela primeira vez titular na equipa principal do Standard de Liège. No ano da sua estreia nessa equipa, Mangala foi convocado para onze jogos no campeonato, chegando mesmo a conseguir festejar o título de campeão da liga de futebol da Bélgica.


A confirmação

         No dia 16 de agosto, o FC Porto compra o jogador, sem hesitação mínima, ao clube belga por 6.5 milhões de euros. Na terceira época, de dragão ao peito, não esconde o orgulho que sente em jogar no clube da cidade invicta, afirmando sentir-se bem no nosso país. Sendo titular indiscutível, o central de 50 milhões tem vindo a fazer, desde a sua segunda época em Portugal, uma série de jogos espantosos que acabou por despertar o interesse dos grandes clubes europeus, nomeadamente FC Barcelona e FC Chelsea, assim como do selecionador francês que o convocou para a seleção A, para defrontar o Uruguai.

 Mangala: um ídolo. (Por Bruna Maia)
"Tudo começou após ter visto o jogo do FC Porto com o SL Benfica. Admito que antes deste jogo gostava de o ver jogar porém, nada fora do normal. Via-o da mesma forma que via, e que vejo, todos os outros jogadores. No entanto, após o grande clássico de Portugal, achei que este jogador tinha dado tudo pela equipa, que tinha deixado o corpo em campo, que tinha feito tudo pela vitória e foi portanto nesse momento que o vi como um verdadeiro jogador “à Porto”. Comecei a prestar cada vez mais atenção às suas exibições e à sua maneira de jogar, que na minha opinião, com a sua idade tão precoce é fantástica! Senti então a necessidade de saber mais sobre o seu percurso até ali. Após investigar, não me desiludiu, e essa só veio confirmar o que até então eu já pensava. Os tempos foram passando e cada vez o apoiava mais, hoje em dia orgulho-me por poder chamá-lo de “ídolo”. Surgiu uma oportunidade magnífica de o conhecer numa sessão de autógrafos, e foi então que, após muito esforço, consegui realizar a minha primeira meta. Conheci-o. Confesso que inicialmente estar nervosa, uma vez que só o conhecia enquanto jogador a nível profissional não sabia se ele ia ser simpático ou se iria acabar por achar ridículo quando me visse com uma bandeira da França na mão e com o seu nome lá escrito. A verdade foi que quando finalmente acabou a imensa fila e chegou à minha vez, conheci uma pessoa extremamente amável e humilde, com um sotaque engraçado que me disse “que bonita bandeira!”. Fiquei rendida à sua transparência, não podia ter um ídolo melhor. A partir daí comecei a apoia-lo “religiosamente” em todos os jogos, assim, para além de demonstrar o meu apoio em casa, também o apoiava no estádio. Queria que ele sentisse o meu apoio mais “de perto”. Depois dos jogos, acabava sempre por ir para a garagem onde eles tinham os carros estacionados, aí esperava que ele saísse para tentar lhe dar uma palavra e tirar uma fotografia. De todas as vezes ele revelou ser a pessoa mais humilde que eu conheci até então. Tinha constantemente tempo para as pessoas que o admiravam e parava sempre o carro mesmo quando chovia torrencialmente ou quando os policias o mandavam seguir. Nunca me esquecerei do dia em que vi o “follow” dele no meu instagram. Foi um gesto deveras gratificante, foi como um reconhecimento do meu apoio. Desde então sempre que coloco lá alguma coisa que lhe diz respeito, sei que posso contar com o seu “like” ou com o seu comentário. Com ele aprendi que se lutarmos por algo, somos sempre recompensados. Aprendi a não ouvir as críticas diárias que me fazem por o apoiar de forma incondicional. E assim, posso concluir que não me arrependo de nada do que fiz nestes últimos meses. Das horas à espera, da chuva no estádio, dos erros que cometi… Faço questão, no fundo, de agradecer às minhas amigas que sempre me apoiaram nisto e mais uma vez repito o que tenho vindo a dizer ao longo destes meses: sempre contigo ídolo! “O trabalho paga sempre” Merci Mangala.”






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