Artigo por: Bruna Maia
Revisto por: Inês Cardoso
Eliaquim Mangala – A estrela em ascensão
O início
Eliaquim Hans Mangala, nasceu em Colombes, um subúrbio parisiense, a 13 de
Fevereiro de 1991, tendo já completados 22 anos. Tão jovem tem já uma carreira,
como jogador de futebol profissional, invejada por todos. Atualmente joga como
defesa central no FC Porto. Nasceu em França, porém aos 5 anos de idade
mudou-se para a cidade de Namur, na Bélgica, onde começou a jogar no clube
local da cidade, o “Atletic Club Lustin”. Após seis anos a jogar com as cores
da cidade, assinou contracto com o “CS Wépionnais”, situado nas redondezas.
Após dois anos consecutivos em Wépion, Mangala passou para o maior clube da
cidade, Namur UR. Foi aí que o seu notável talento começou a ser apreciado e
cobiçado por diversos clubes, que desde cedo se revelaram interessados na
aquisição do defesa. Em 2007, assinou um contracto de formação por três anos com
o “Standard de Liège”.
A revelação
Já no clube belga, Eliaquim começou a atuar como
defesa esquerdo na equipa sub-17. As suas atuações brilhantes começaram a ser
constantes, o que o levou a ser chamado para alinhar nos sub-19, assumindo a
posição de defesa central. Em 2009, já com o contrato profissional assinado por
5 anos, foi pela primeira vez titular na equipa principal do Standard de Liège.
No ano da sua estreia nessa equipa, Mangala foi convocado para onze jogos no
campeonato, chegando mesmo a conseguir festejar o título de campeão da liga de
futebol da Bélgica.
A confirmação
No dia 16 de agosto, o FC Porto compra o
jogador, sem hesitação mínima, ao clube belga por 6.5 milhões de euros. Na
terceira época, de dragão ao peito, não esconde o orgulho que sente em jogar no
clube da cidade invicta, afirmando sentir-se bem no nosso país. Sendo titular
indiscutível, o central de 50 milhões tem vindo a fazer, desde a sua segunda
época em Portugal, uma série de jogos espantosos que acabou por despertar o
interesse dos grandes clubes europeus, nomeadamente FC Barcelona e FC Chelsea,
assim como do selecionador francês que o convocou para a seleção A, para
defrontar o Uruguai.
Mangala: um ídolo. (Por Bruna Maia)
"Tudo começou após ter visto
o jogo do FC Porto com o SL Benfica. Admito que antes deste jogo gostava de o
ver jogar porém, nada fora do normal. Via-o da mesma forma que via, e que vejo,
todos os outros jogadores. No entanto, após o grande clássico de Portugal,
achei que este jogador tinha dado tudo pela equipa, que tinha deixado o corpo
em campo, que tinha feito tudo pela vitória e foi portanto nesse momento que o
vi como um verdadeiro jogador “à Porto”. Comecei a prestar cada vez mais
atenção às suas exibições e à sua maneira de jogar, que na minha opinião, com a
sua idade tão precoce é fantástica! Senti então a necessidade de saber mais
sobre o seu percurso até ali. Após investigar, não me desiludiu, e essa só veio
confirmar o que até então eu já pensava. Os tempos foram passando e cada vez o
apoiava mais, hoje em dia orgulho-me por poder chamá-lo de “ídolo”. Surgiu uma
oportunidade magnífica de o conhecer numa sessão de autógrafos, e foi então
que, após muito esforço, consegui realizar a minha primeira meta. Conheci-o.
Confesso que inicialmente estar nervosa, uma vez que só o conhecia enquanto
jogador a nível profissional não sabia se ele ia ser simpático ou se iria
acabar por achar ridículo quando me visse com uma bandeira da França na mão e
com o seu nome lá escrito. A verdade foi que quando finalmente acabou a imensa
fila e chegou à minha vez, conheci uma pessoa extremamente amável e humilde,
com um sotaque engraçado que me disse “que bonita bandeira!”. Fiquei rendida à
sua transparência, não podia ter um ídolo melhor. A partir daí comecei a
apoia-lo “religiosamente” em todos os jogos, assim, para além de demonstrar o
meu apoio em casa, também o apoiava no estádio. Queria que ele sentisse o meu
apoio mais “de perto”. Depois dos jogos, acabava sempre por ir para a garagem
onde eles tinham os carros estacionados, aí esperava que ele saísse para tentar
lhe dar uma palavra e tirar uma fotografia. De todas as vezes ele revelou ser a
pessoa mais humilde que eu conheci até então. Tinha constantemente tempo para
as pessoas que o admiravam e parava sempre o carro mesmo quando chovia
torrencialmente ou quando os policias o mandavam seguir. Nunca me esquecerei do
dia em que vi o “follow” dele no meu instagram. Foi um gesto deveras
gratificante, foi como um reconhecimento do meu apoio. Desde então sempre que
coloco lá alguma coisa que lhe diz respeito, sei que posso contar com o seu
“like” ou com o seu comentário. Com ele aprendi que se lutarmos por algo, somos
sempre recompensados. Aprendi a não ouvir as críticas diárias que me fazem por
o apoiar de forma incondicional. E assim, posso concluir que não me arrependo
de nada do que fiz nestes últimos meses. Das horas à espera, da chuva no
estádio, dos erros que cometi… Faço questão, no fundo, de agradecer às minhas
amigas que sempre me apoiaram nisto e mais uma vez repito o que tenho vindo a
dizer ao longo destes meses: sempre contigo ídolo! “O trabalho paga sempre”
Merci Mangala.”
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