Artigo por: Afonso Leitão
Revisto por: Inês Cardoso
“It’s ARTPOP, not Artpop”, isto é, “É ARTPOP, não Artpop” diz a nova rainha
da Pop, Lady Gaga. É assim intitulado o novo álbum da cantora, com data
prevista para dia 6 de novembro no Japão, 8 na Alemanha e finalmente 11 de novembro
a nível mundial.
Após ter passado seis meses sem dar notícias, não saciando a vontade louca
dos seus “pequenos monstros” por novidades, devido a uma suposta luxação na
anca que se revelou muito mais perigosa do que aparentava,
Lady Gaga finalmente regressou ao mundo do espetáculo e, ao que parece, muito
mais forte que nunca. Preparadíssima para voltar aos topos das tabelas por todo
o mundo, fará chegar até nós dentro em breve um novo álbum, “We could, we could
belong together, ARTPOP”, ou seja, “Nós podemos, nós podemos acabar juntos,
ARTPOP”. Tal como Gaga afirma numa nova música, com o mesmo nome que o álbum,
ARTPOP é sobre conseguir fundir a cultura Pop com a Arte, algo que desde o
início da carreira fascina a cantora. Porém, esta definição vaga da sua nova obra-prima
é deitada a terra por uma outra definição de ARTPOP dada por Lady Gaga no tema
“My ARTPOP could mean anything”, em português, “O meu ARTPOP pode significar
qualquer coisa”. Percebemos, sem dúvida alguma, que a Gaga complexa e estranha
a que estávamos habituados está de volta.
Segundo Gaga, para que para os seus fãs possam ser livres e sentir-se bem,
sendo quem são perante a sociedade, também ela necessita de ser quem realmente
é. Importante será referir que a grande maioria dos seus admiradores são constituídos
pela comunidade LGBT, Lésbicas, Gays,
Bissexuais e Transsexuais. Ser quem ela é realmente, implicou um longo processo
de transformações “Tirar todas as perucas e fatos malucos para que pudessem ver
quem eu sou por baixo de todo o espetáculo”, “Sentei-me em frente ao espelho e
comecei a tirar a peruca, a roupa e todos os acessórios até ficar apenas com um
uma touca e body pretos, aí pensei: agora
sê tu mesma, tens que deixar que eles te vejam assim” palavras da nossa estrela
que marcam uma forte personalidade, admirada e idolatrada por muitos.
O primeiro single de ARTPOP, “Applause”, manteve-se dez incríveis semanas
seguidas no Top 10 do iTunes, oscilando entre várias posições. Por todos os
Estados Unidos, o single era “aplaudido”. Ao que parece, a música conseguiu
transmitir o desejo de bater palmas por todas as pessoas, tendo batido então o
maior hit de rádio da cantora, “Bad
Romance”, e assim tornou-se, muito rapidamente, a música mais tocada nas
discotecas americanas. O seu segundo single “Do What U Want” por outro lado,
começou sendo apenas um single promocional ao álbum, porém no dia em que este
foi disponibilizado no iTunes para venda, a adesão foi tão grande que
automaticamente quebrou o recorde então mantido por Adele com “Someone Like
You”, atingindo o número um em oitenta e três países, sendo que, graças a esta
reviravolta de eventos, Gaga decidiu converter então o single promocional a
segundo single oficial.
Apercebemo-nos assim que uma nova era na carreira desta artista está prestes
a começar e, pelo que se pode ver, não será como as anteriores. A cantora
pretende voltar a colocar-se na “corrida”, prometendo quebrar muitas barreiras
e estereótipos do que uma cantora Pop deve ser, criando e colaborando com artistas
de música eletrónica, R&B e Hip-Hop, onde nomes como Zedd, DJ White Shadow,
Maddeon, Will.i.am, David Guetta, R Kelly, T.I, Too Short e Twista aparecem,
sendo considerados grandes nomes da indústria musical.
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