Artigo por: Alunos 11º Economia Colégio Novo da Maia
Revisto por: Inês Cardoso
O Dia da Poupança
Hoje em dia, dizem os entendidos da
Economia e da Sociedade em geral, que vivemos em tempos de crise. Uma crise
afirmada como económica. Mas será mesmo só económica, ou será mais que isso?
Verdade seja dita, a sociedade de hoje
vive cada vez mais ofuscada por valores económicos, em detrimento dos
verdadeiros valores sociais defendidos por muitos que, infelizmente, lutaram
para que certos valores prevalecessem na sociedade e que desaparecessem no
horizonte temporal e local do homem. É portanto evidente que em momentos
de crise, o homem tem a capacidade de prevalecer e de superar as dificuldades de
forma a tornar-se mais forte. Esse foi o motivo que nos levou a escrever esta mensagem.
Este dia é mais conhecido pelo Dia de
Halloween ou Dia das Bruxas, e isso faz com que ninguém se lembre que dia 31 de Outubro é também o Dia da Poupança. Assim, neste dia relembramos que mais importante que o puro consumismo e desperdício de recursos limitados numa sociedade de necessidades ilimitadas - o verdadeiro problema económico, há uma necessidade de poupar, cada vez mais, no nosso dia-a-dia. Celebra-se anualmente e tem como intuito alertar os consumidores para a
necessidade de disciplinar os gastos e de economizar, poupar, preservar, guardar,
amealhar, (acho que já percebes), alguma liquidez (moeda), de forma a evitar
situações de endividamento e crédito desnecessário. A ideia de criar uma data especial
para promover a noção de poupança surgiu em Outubro de 1924, durante o primeiro
Congresso Internacional de Economia, em Milão, e desde então nunca mais parou,-Porém é infelizmente, muitas das vezes esquecido e passa ao lado da grande maioria da população.
Mas o que será verdadeiramente a poupança? O que é poupar? Será que poupamos? E será possível em momentos de crise falarmos
de poupança? Vivemos numa realidade que nos obriga a interrogar-nos se efectivamente conseguimos POUPAR. Desemprego, endividamento,
consumismo e até a palavra tão forte e assustadora, que ouvimos constantemente: crise. Nestas condições, sobra ainda alguma coisa que possamos guardar de parte?
É óbvio que estes tempos, difíceis para
todos, trazem sempre alguma esperança de que o dia seguinte vai ser melhor. E hoje a palavra,
POUPANÇA pode significar o virar das
mentalidades de amanhã e tal parte de cada um de nós. Não será o fim da crise, é certo, mas poderá ser
um começo!
A poupança leva ao rendimento, que pode
ser investido para inovar, criar e logo produzir, gerando mais produto, mais
emprego e consequentemente, mais rendimento. Se pensarmos bem tal vai originar ou mais consumo ou mais poupança tal depende somente de cada um de nós. Principalmente devemos ter noção do que gastamos e perceber como é importante e fundamental poupar. E isto tudo traz
desenvolvimento, crescimento assim como bem estar para ti, para a tua família mas
também para a sociedade, todos nós.
O homem criou a palavra para comunicar
com outros homens, criando uma linguagem e uma língua que podia, e devia, ser
universal entre todos. Porém a palavra parece insuficiente quando não a entendemos, e por isso é necessário que haja acção. Logo, não podemos apenas afirmar que
vamos poupar, é preciso mesmo poupar.
E em
tempos de crise é possível poupar?
Claro que sim. Óbvio!
Agora, pensa!
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