31 DE OUTUBRO, O DIA DA POUPANÇA - "ECONOMIA E SOCIEDADE"

quinta-feira, 31 de outubro de 2013



Artigo por: Alunos 11º Economia Colégio Novo da Maia
Revisto por: Inês Cardoso

O Dia da Poupança
      Hoje em dia, dizem os entendidos da Economia e da Sociedade em geral, que vivemos em tempos de crise. Uma crise afirmada como económica. Mas será mesmo só económica, ou será mais que isso?
         Verdade seja dita, a sociedade de hoje vive cada vez mais ofuscada por valores económicos, em detrimento dos verdadeiros valores sociais defendidos por muitos que, infelizmente, lutaram para que certos valores prevalecessem na sociedade e que desaparecessem no horizonte temporal e local do homem. É portanto evidente que em momentos de crise, o homem tem a capacidade de prevalecer e de superar as dificuldades de forma a tornar-se mais forte. Esse foi o motivo que nos levou a escrever esta mensagem.
           Este dia é mais conhecido pelo Dia de Halloween ou Dia das Bruxas, e isso faz com que ninguém se lembre que dia 31 de Outubro é também o Dia da Poupança. Assim, neste dia relembramos que mais importante que o puro consumismo e desperdício de recursos limitados numa sociedade de necessidades ilimitadas - o verdadeiro problema económico, há uma necessidade de poupar, cada vez mais, no nosso dia-a-dia. Celebra-se anualmente e tem como intuito alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar os gastos e de economizar, poupar, preservar, guardar, amealhar, (acho que já percebes), alguma liquidez (moeda), de forma a evitar situações de endividamento e crédito desnecessário. A ideia de criar uma data especial para promover a noção de poupança surgiu em Outubro de 1924, durante o primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão, e desde então nunca mais parou,-Porém é infelizmente, muitas das vezes esquecido e passa ao lado da grande maioria da população.
            Mas o que será verdadeiramente a poupança? O que é poupar? Será que poupamos? E será possível em momentos de crise falarmos de poupança? Vivemos numa realidade que nos obriga a interrogar-nos se efectivamente conseguimos POUPAR. Desemprego, endividamento, consumismo e até a palavra tão forte e assustadora, que ouvimos constantemente: crise. Nestas condições, sobra ainda alguma coisa que possamos guardar de parte?
          É óbvio que estes tempos, difíceis para todos, trazem sempre alguma esperança de que o dia seguinte vai ser melhor. E hoje a palavra, POUPANÇA pode significar o virar das mentalidades de amanhã e tal parte de cada um de nós. Não será o fim da crise, é certo, mas poderá ser um começo!
       A poupança leva ao rendimento, que pode ser investido para inovar, criar e logo produzir, gerando mais produto, mais emprego e consequentemente, mais rendimento. Se pensarmos bem tal vai originar ou mais consumo ou mais poupança tal depende somente de cada um de nós. Principalmente devemos ter noção do que gastamos e perceber como é importante e fundamental poupar. E isto tudo traz desenvolvimento, crescimento assim como bem estar para ti, para a tua família mas também para a sociedade, todos nós.
        O homem criou a palavra para comunicar com outros homens, criando uma linguagem e uma língua que podia, e devia, ser universal entre todos. Porém a palavra parece insuficiente quando não a entendemos, e por isso é necessário que haja acção. Logo, não podemos apenas afirmar que vamos poupar, é preciso mesmo poupar.
E em tempos de crise é possível poupar?

Claro que sim. Óbvio!
Agora, pensa!

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